O que é TEA (Transtorno do Espectro Autista) ?

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O Autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição que afeta o desenvolvimento do cérebro, impactando como a pessoa processa informações, lida com experiências, emoções e pensamentos.

É muito importante perceber e identificar atrasos no desenvolvimento o mais cedo possível, diagnosticar o TEA de maneira precoce e procurar ajuda e apoio educacional rapidamente. Fazer isso pode ajudar a alcançar resultados positivos a longo prazo, considerando a capacidade do cérebro de se adaptar.

O TEA é um conjunto de transtornos que afetam a comunicação e interação social, podendo influenciar como a pessoa se comunica, fala, entende e aprende.

Origens do TEA: Fatores Genéticos e Ambientais

A causa exata do Transtorno do Espectro Autista ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação complexa de fatores genéticos e ambientais. Como, exposição a agentes químicos, deficiência de vitamina D, uso de substâncias durante a gestação e outros elementos que podem influenciar o risco de desenvolver o transtorno.

Entendendo o Comportamento do TEA

Em certas situações do autismo, é possível que ocorram momentos intensos em que a pessoa se sinta agitada ou expresse agressividade, seja consigo mesma ou com as pessoas ao seu redor. Esses comportamentos variam muito e são influenciados por algumas razões como dificuldade em se expressar ou sentir desconforto sensorial. Compreender por que esses comportamentos acontecem é importante para encontrar formas de lidar com eles de maneira útil.

O autismo acontece devido a alterações no cérebro e afeta bastante o desenvolvimento, mostrando-se através de diversos comportamentos, como:

Dificuldade Social: Contato visual, identificação de expressões faciais e gestos comunicativos, expressão de emoções, estabelecimento de amizades;

Dificuldade na Comunicação: Uso repetitivo da linguagem, dificuldade em iniciar e manter diálogos;

Alterações Comportamentais: Manias e comportamentos repetitivos, apego excessivo a rotinas, interesse intenso em temas específicos, dificuldade de imaginação.

Se você perceber que seu filho ou a criança sob sua responsabilidade não está atingindo os marcos de desenvolvimento indicados, é aconselhável procurar um profissional de saúde. Este é o ponto de partida para uma avaliação inicial e a definição da necessidade de encaminhamento para um cuidado multidisciplinar e especialistas capacitados como psiquiatras e neurologistas.

Sinais Precoces e Comportamentos Associados ao TEA

Os sinais de que algo está diferente no desenvolvimento de uma criança podem aparecer nos primeiros meses de vida, e o diagnóstico geralmente é estabelecido entre os 2 e 3 anos de idade, sendo mais prevalente em meninos.

Alguns sinais iniciais de comunicação podem ser notados, como:

Não responder quando chamado pelo nome, de maneira persistente;
Dificuldade em expressar emoções como felicidade, tristeza ou raiva;
Evitar o contato visual;

Não compartilhar interesses ou se comunicar com os pais;
Dificuldade em acenar com a mão;
Ter seletividade em relação a cheiro, sabor e textura de alimentos;

E outros sinais similares.

Níveis de Suporte do TEA: Indicadores de Gravidade

O TEA é classificado em três níveis, cada um representando o grau de impacto e a necessidade correspondente de suporte:

Nível 1: A pessoa precisa de algum suporte, mas não em grande escala, conseguindo manter sua funcionalidade na maioria das situações do dia a dia;

Nível 2: Há uma necessidade considerável de suporte, envolvendo adaptações significativas e atividades terapêuticas;

Nível 3: Reflete a necessidade de suporte constante para praticamente todas as atividades diárias, exigindo atendimento terapêutico intensivo e assistência em suas tarefas cotidianas.

Tratamento para o TEA

Embora não exista uma cura definitiva para o Transtorno do Espectro Autista (TEA), diversas abordagens terapêuticas podem ser aplicadas. A intervenção multidisciplinar, envolvendo profissionais como médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicólogos e pedagogos, é essencial para desenvolver habilidades de comunicação e promover estabilidade emocional.

Abordagens Práticas no Manejo do Autismo

Manter uma rotina organizada, buscar formas efetivas de comunicação e procurar orientação especializada são medidas cruciais para lidar com autismo. O envolvimento e suporte da família desempenha um papel fundamental nesse processo, contribuindo para uma qualidade de vida ao indivíduo com TEA.

Recomendações para Enfrentar a Doença: Dicas Preciosas para Cuidados

Além dos cuidados médicos, algumas recomendações podem fazer a diferença no enfrentamento da doença mão-pé-boca:

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